Para que oramos se não poderemos mudar a história?

on sexta-feira, 25 de novembro de 2011


No domingo passado o Pastor pregou que "nao existe nada mais pontual do que a morte". Na reuniao de quarta o irmão sugeriu que fossemos fazer uma "capela" em pacientes da UTI.

Pois bem. Excluindo a possibilidade de proporcionarmos a um paciente de UTI a oportunidade em aceitar o Senhor Jesus, qual seria o sentido de orarmos para uma pessoa para que ela nao morra, desejando que se recupere o mais rapido possivel, se a morte será irreversível? Ou seja, para que oramos se nao poderemos mudar a história?



Na Verdade, nossas orações não são apenas para que o paciente não morra, mas para que MORRENDO OU NÃO, ele encontre a Vida (com letra maiúscula).
O grande papel do corpo de Cristo é participar daquele momento com o irmão enfermo e com sua família, pois o que aquelas pessoas estão vivendo é assustador, e elas não deveriam passar por aquilo sem o sustento da Igreja. Muito mais importante do que orar pela cura é levar até eles a consciência de que seus pecados estão perdoados.
Você pergunta: "para quê orarmos se não poderemos mudar a história?", e eu te respondo: oramos para podermos FAZER PARTE da história.
Pense da seguinte forma: quer dizer então que só oramos se for pra alcançar o que pedimos? Que se não for para auferir o benefício, não nos daríamos ao trabalho de orar? E se tudo o que pedimos já estivesse garantido, então não haveria para quê orarmos? Se o salário já estivesse garantido, então não haveria por quê trabalharmos?
Se fosse assim, em que nos diferenciaríamos daqueles maus funcionários públicos que, só porque são concursados e tem estabilidade (ou seja, o salário está garantido), não dão o melhor de si no exercício das suas funções públicas? Como cristãos, temos que fugir dessa tendência...
Não oramos apenas para alcançar (para nós ou para outros) o benefício. Oramos para desenvolvermos o compromisso.
Oramos para nos relacionarmos - com Deus e com o irmão por quem estamos orando e a quem fomos visitar. Oramos porque é assim que se vive e é assim que se ensina a Vida. Oramos não para produzir resultados, mas para desfrutar da oração; da relação; do privilégio. E para que nosso entendimento seja sempre transformado pela renovação da nossa mente...

É isso aí...

E quando um ateu tem argumentos melhores?

on sábado, 15 de outubro de 2011

O que fazer quando seu amigo é ateu e tem argumentos racionais melhores que o seu? Como ser racional exponde Jesus Cristo e o fato de que ele é Deus?


Racionalidade nada tem a ver com possuir respostas a todas as coisas. Há muitas questões que não podem ser respondidas nem mesmo pela ciência.

O problema da discussão é que temos a mania de querer VENCER debates. Mas já somos "mais que vencedores", lembra? Isto significa que podemos inclusive desistir da competição antes dela começar, que ainda sim a vitória já é nossa.

Na prática você deve exercitar isto deixando a vontade de sobrepor seus argumentos sobre os alheios de lado. E se empenhar em resplandecer A VERDADE (leia-se: Cristo) em sua rotina de vida.

Não precisamos combater as mentiras... apenas revelar a verdade. O resto acontece naturalmente.

Qual é a função da circuncisão?

on terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Porque de circuncidar todo homem? Qual a função da circuncisão estabelecida em Gênesis 17?
Deus estabeleceu a circuncisão de todos os meninos ao oitavo dia de vida como sinal da Sua aliança com Abraão e sua descendência (Gn. 17:9-14). Assim, todo aquele que “pertencia” à aliança deveria ser circuncidado.

A Bíblia de Estudo Pentecostal, comentando o versículo 11 do capítulo 17 de Gênesis, diz: “A circuncisão seria um sinal e selo do concerto que Deus fez com Abraão e seus descendentes. (1) Era um sinal ou marca que denotava terem aceito o concerto com Deus e de terem o próprio Deus como Senhor deles. (2) Era um sinal da justiça que tinham mediante a fé (15:6; Rm 4:11). (3) Era um meio de fazer o povo lembrar-se das promessas que Deus lhes dera, e das suas próprias obrigações pessoais ante o concerto (v. 14)". De outra parte, a Teologia Católica da Aliança de Deus com os judeus já nos brindou com pérolas como a seguinte: “A circuncisão é um rito, sem dúvida, tomado do ambiente ao qual se dá um novo sentido, o da vinculação à comunidade abençoada de Abraão. E a razão da escolha desse estranho rito deve ser buscada, sem dúvida, na promessa da bênção à descendência, e por isso santifica e consagra o órgão da transmissão da vida...”

De qualquer forma, não é difícil inferir o alto nível de seriedade e compromisso de um homem dispostos a circuncidar-se como sinal de sua aliança com seu Deus (basta lembrar que, naquela época, não se contava com os modernos anestésicos e analgésicos que dispomos hoje). Neste contexto, a circuncisão era a expressão do mais genuíno arrependimento espiritual (leia-se: disposição para mudar o estilo de vida) e submissão a Deus.

Neste sentido, os livros de Deuteronômio (10:16 e 30:6) e Jeremias (4:4) falam em “circuncidar o coração” como forma de expressão definitiva desta aliança.

No entanto, este entendimento não parece justificar satisfatoriamente a circuncisão de recém-nascidos, que não teriam condições de discernir a seriedade e o compromisso da aliança com Deus, “circuncidando seus corações”. Neste ponto, prevaleceu pacificamente entre os judeus que a circuncisão era também o ato através do qual o pai oferecia seu filho ao concerto com Deus, incluindo-o na aliança (um entendimento semelhante justifica o batismo de recém-nascidos nos dias de hoje). Extrapolando esta mesma corrente teológica, alguns da Igreja em Antioquia defendiam a idéia de que a circuncisão era necessária para ser salvo (At. 15. A questão foi então debatida e a obrigatoriedade da circuncisão como pré-requisito da salvação, descartada. Curiosamente, vê-se que não há nada de novo debaixo do sol...).

Ainda que eu entenda e concorde moderadamente com o ponto de vista teológico que fala do simbolismo do Concerto de Deus com os judeus, gostaria de sugerir mais um argumento (não excluindo o anterior; antes, complementando-o) que acrescenta ainda mais beleza ao relato bíblico da instituição da circuncisão, demonstrando a riqueza de detalhes e o Amor de Deus em seus cuidados para com Seu povo:

Sabemos que o plano de Deus para a Redenção do Homem foi concebido desde a eternidade, e que o nascimento do Filho do Homem já era algo que pulsava no coração de Deus quando fez sua aliança com Abraão. O Pai falava de Jesus quando disse a Abraão: “Em ti serão benditas todas as famílias da Terra”. Mas, para dar prosseguimento ao plano da redenção do gênero humano, a Deus não aprouve que seu Filho nascesse em um mundo naquelas condições, onde fervilhavam as múltiplas erupções de deuses e divindades – que se reproduziam como coelhos e que, sem dúvida, dificultariam cada vez mais o anúncio da chegada do “Reino de Deus” (um Deus único e verdadeiro) que Jesus traria. Assim, a noção básica da existência de um só Deus Criador era essencial para o cenário da vinda do Filho do Homem.

Por esta razão, Deus separou Abraão – um morador da Babilônia primitiva que, por haver sido escolhido por Deus, havia “descoberto” o Pai – para dar origem a um povo que não se contaminasse pelas centenas de deuses que enchiam as nações daquela região e que servisse de “berço” para o nascimento do Salvador. Assim, para formar uma comunidade religiosamente incontaminada, saudável e geneticamente viável, era importante impor a eles medidas básicas de salubridade – como de fato o fez exaustivamente no livro de Levítico.

Neste panorama, em uma época onde os ritos de higiene pessoal e de profilaxia eram, de tão precários, quase inexistentes, a circuncisão teve um valioso papel na viabilização do surgimento do povo eleito. Vejamos:

De acordo com urologistas, a principal doença que um homem afetado pela fimose pode contrair é a “balanite”, uma infecção na superfície mucosa da glande, que freqüentemente acompanha um inchaço da mucosa do prepúcio, causando o quadro da “balanopostite”. Esse processo inflamatório de ambas partes é causado por germens comuns. Logicamente, afirmam os médicos, como a fimose não permite uma higienização adequada, favorece muito esse tipo de infecção, provocando, além disso, o estancamento de secreções irritantes e dos próprios germens. Na fase aguda da doença, o paciente sofre tumefação da glande e do prepúcio, que naturalmente agrava a fimose, causando vermelhidão, erosões mais ou menos extensas da mucosa, dor aguda ao tato e eventuais transtornos na micção. Nas fases crônicas, esses sintomas aparecem atenuados e a evolução, geralmente, pode levar à esclerose do prepúcio. O paciente que tem “balanite” crônica – e isto é de grande importância – determina, estatisticamente, uma maior incidência de câncer no órgão genital masculino. Essa doença, e mais ainda a “balanopostite”, pode ser considerada um processo de influência positiva e direta no surgimento do câncer de dito órgão. Certamente, a “balanopostite” pode ser transmitida durante o ato sexual, com a conseqüente contaminação da vagina. Por esse motivo, os urologistas aconselham a abstenção sexual durante a evolução clínica do referido quadro inflamatório – ademais, essa circunstância ainda dificulta as relações sexuais, pela dor e pelo desconforto causados no pênis.

A circuncisão – e já começamos a notar algumas vantagens práticas da aliança de Deus com os judeus – evita em um alto percentual a aparição da “balanopostite” aguda e, mais ainda, das formas crônicas. Ao perguntar aos especialistas sobre as estatísticas, a nível mundial, sobre essas doenças em homens não circuncidados, eles responderam: “A ‘balanopostite’ é muito mais freqüente no varão não circuncidado. Neste sentido as estatísticas são tão numerosas quanto conclusivas. Uma pesquisa realizada no Mount Sinai Hospital de Nova York com pacientes de raça judia revelou apenas um câncer no órgão genital, e o paciente não era circuncidado.”

Em geral, as doenças venéreas contraídas pela ascensão dos germens através da uretra durante o ato sexual encontram uma circunstância favorável nos homens com fimose ou não circuncidados, precisamente pela possibilidade da instalação dos germens e da dificuldade de uma higiene adequada. Perguntei aos médicos como a circuncisão poderia afetar um povo inteiro, como no caso dos judeus há 3.200 anos. A resposta não deixou de surpreender-me. Explicaram-me que desde o prisma genético, e de forma direta, o fato da circuncisão não demonstrou nenhuma influência sobre a descendência. Mas a possibilidade de um aumento das doenças venéreas – sobretudo as que se contraem pela possível ascensão dos germens pelo canal geniturinário – pode provocar esterilidade no homem e na mulher. Nessas considerações, disseram os especialistas, não entra a sífilis, cuja existência naquela época não está provada, mas podemos incluir a gonococia em primeiro lugar e a linfogranulomatose venérea e a úlcera de Ducrey.

Conseqüentemente, uma raça circuncidada melhoraria – e muito – seu índice de natalidade. E é exatamente este efeito que vemos atestado em Êxodo 1:7 ("Mas os filhos de Israel foram fecundos, e aumentaram muito, e se multiplicaram, e grandemente se fortaleceram, de maneira que a terra se encheu deles"), o que provocou a preocupação dos egípcios e motivou-os a escravizar os judeus.

Contando com uma incidência de doenças venéreas e demais desconfortos muito menor, os judeus certamente gozavam de uma vida sexual muito mais ativa do que a média dos povos não-circuncidados. Em resumo: ao instituir sua aliança com Abraão, o Pai determinou como sinal um procedimento que não apenas atestava a perpetuidade e a seriedade de coração do compromisso daquele homem com Deus, mas que também favorecesse o propósito de criar um povo saudável e fecundo, aptos a se tornar em uma grande nação – já visando o próprio cumprimento da promessa feita a esse mesmo Abraão. É lindo observar o cuidado do Pai ao orquestrar o cumprimento de suas promessas em nossas vidas.

É também um testemunho de que, quando o Pai nos pede algo – ainda que não entendamos o porquê de se pedir algo por vezes “estranho” – podemos crer que Deus sempre tem em mente o cumprimento de suas promessas, e que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, e que foram chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Mesmo as coisas que não entendemos.

Como eram as serpentes antes do pecado?

on quinta-feira, 20 de maio de 2010

Em Gênesis 3, 14 Deus castiga a serpente por ter feito a mulher comer o fruto proibido condenando-a a "rastejar sobre seu ventre" e a "comer pó todos os dias da sua vida". Isso significa que, antes disso, ela não rastejava? As serpentes possuiam pernas e pés?

Esta é uma curiosidade interessante, para a qual a Bíblia não dá uma resposta direta. Muitos sustentam que a serpente era um animal com patas, talvez semelhante aos lagartos e jacarés, mas dificilmente teria pernas ou pés.
Particularmente, acredito que a serpente possuía asas.
Em Isaías 6, 2 encontramos a única referência nas Escrituras a um ser alado sobrenatural descrito como um "serafim". O radical hebraico sarap geralmente é associado a "queimar" ou "abrasar", o que nos permite associar esses seres ao fogo. Mas o curioso é notar como as serpentes que provocaram a morte de muitos israelitas no deserto também são designadas desta forma (Números 21, 6: "abrasadoras" ou "aladas"). Para livrar os israelitas, Deus mandou que Moisés fizesse uma "serpente abrasadora" de bronze e a colocasse sobre uma haste (verso 8). O interessante é que uma vasilha de bronze encontrada em Nínive com nomes hebraicos gravados continha a figura de uma serpente alada presa a um tipo de poste.
Como você vê, existem bons argumentos que relacionam serafins com a idéia de serpentes aladas.
Isaías, por sua vez, refere-se duas vezes a serpentes voadoras (14, 29 e 30, 6). A literatura do Antigo Oriente Próximo também fornece alguma base que sustente essa figura: É comum encontrar uma serpente, ou uraeus, enfeitando a coroa de faraó e, às vezes, ela era retratada com asas (geralmente duas ou quatro). Serpentes aladas na posição vertical também decoram o trono de Tutancâmon. Muitos selos decorativos com uraei alados foram encontrados em escavações na Palestina que datam do período do Antigo Testamento, por isso, sabemos que os israelitas estavam familiarizados com essa figura.
Desta forma, é possível que a antiga serpente fosse, na verdade, um animal alado, e que tal descrição tenha sobrevivido nas histórias passadas de geração a geração (o que não é difícil, visto que Adão, que viveu até os 930 anos, chegou a conhecer Lameque, pai de Noé. Veja até onde chegou os relatos de primeira mão!). Isso teria influenciando a cultura dos antigos hebreus e a mitologia dos egípcios.
É isso aí...

É preciso casar no cartório?

on sexta-feira, 30 de abril de 2010

Onde está escrito na Bíblia que o casal deve ser casado no cartório para estar de acordo com os mandamentos de Deus?

A Bíblia ensina que devemos obedecer às leis vigentes no país em que vivemos. Como cidadão brasileiro e principalmente cristão temos que estar de acordo com as leis.
Os textos de Mateus 19.7 e Marcos 10.4 falam sobre a carta de divórcio, regulada por Moisés em Deuteronômio. 24.1. No texto percebemos que por ocasião do casamento fora também redigido um documento. De fato, havia um sistema primitivo de registro particular de casamentos, onde os "contratantes" assinavam o contrato de casamento e o depositavam dentro de vasos de barros, que eram então lacrados a fim de conservá-los. Muitos desses vasos foram encontrados pela arqueologia moderna.
O apóstolo Paulo nos ensina que devemos estar sujeitos às autoridades, pois elas foram constituídas por Deus. E quem as resiste está indo contra as ordenanças de Deus, (Rm. 13.1-7). O apóstolo Pedro também traz essa recomendação (veja 1Pe 1.13-17). Desta forma, a Igreja do Senhor que é organizada e estabelecida de acordo com as leis vigentes no país, e exige que os casais sejam casados no civil (cartório) para poderem atuar como responsáveis pelos serviços da mesma (Confira 1Tm. 3.1,2; Tt. 1.6).
É isso aí...

Quais são os valores morais de Deus sobre sexo?

on quinta-feira, 25 de março de 2010

O que Deus fala sobre os vários tipos de envolvimento sexual? Quais são os valores morais de Deus sobre sexo?

A maioria das pessoas hoje determina seus envolvimentos sexuais baseadas nos padrões pessoais. Essa orientação é compreensível, já que sexo é uma responsabilidade pessoal e deve ser determinado pela pessoa. Por outro lado, se a relação sexual geralmente envolve duas pessoas, a relação sexual passa a não ser tão subjetiva, certo?
Para alguns, a relação sexual é aprovável se você ama a outra pessoa. Outros afirmam ainda que sexo é correto ao se tratar um comprometimento maior no relacionamento. Mas outros argumentariam que nem um compromisso nem o amor são necessários. Consideram que simples diversão e empolgação fornecem razões suficientes para o envolvimento sexual.
É cada vez mais comum encontrar aqueles que, ainda que de forma não declarada, vivem a idéia de que ninguém tem o direito de determinar nenhum padrão sexual a quem quer que seja, e que fazer sexo com quem se ama, gosta ou simplesmente quer que seja é uma prática normal.
E aí? O que você acha? O envolvimento sexual é correto quando é...:
• ...com alguém no primeiro encontro?
• ...com alguém que você já está namorando há uns 3 meses?
• ...com o sexo oposto?
• ...com alguém do mesmo sexo?
• ...em grupo?
• ...com algum parente?
• ...com alguém que está bêbado ou drogado?
• ...com alguém que tomou Ecstasy sem saber?
• ...com alguém que tem AIDS ou alguma DST, mas não lhe contou?
• ...com um irmão ou uma irmã?
• ...com animais?
• ...com alguém que tem 15 anos de idade?
• ...com alguém que tem 3 anos de idade?
• ...com alguém que já é casado?
• ...com alguém que AINDA é casado, mas está planejando se separar?
• ...com alguém que não quer?
• ...com alguém que não é casado, mas você é?
• ...com um cadáver?
Você pode notar o quão confuso isso pode se tornar. Você ainda acha que "Fazer sexo com qualquer pessoa" é algo aceitável? Alguns de nós podemos até pensar assim: "Eu tenho os meus padrões. Afinal, tudo tem limite. Eu acho que as perguntas x, y, e z são repugnantes. Mas não há nada errado com o resto."
Todos nós temos algum critério pessoal em relação ao sexo. Uma faixa-padrão que determina o que é um comportamento sexual aceitável. Mas quantos de nós determinamos nosso padrão para o sexo baseado no que é melhor para a outra pessoa?
Existe pelo menos meia dúzia de razões para seguir os padrões de Deus. Primeiro, Deus preocupa-se conosco E com a outra pessoa. Segundo, Seu conhecimento e amor por nós são insuperáveis.
Então, o que Deus nos concede como Seus padrões?
1. Sexo é um dos primeiros tópicos a serem discutidos lá no comecinho da Bíblia. Deus criou o sexo com a finalidade de ser apreciado entre um homem e uma mulher como uma expressão de união permanente entre eles, em que os dois "se tornariam uma só carne". Nenhuma outra pessoa fora desse relacionamento deveria interferir ou tentar destruí-lo. Mas, para as pessoas nele envolvidas, a satisfação plena e o prazer sexual é perfeitamente lícito, e até mesmo recomendado! (Pv 5, 15-20)
2. Várias áreas em relação a esse assunto não são corretas aos olhos de Deus: incesto, sexo com animais, envolvimento sexual com quem você não está casado, sexo com alguém que é casado, e homossexualismo são todos referidos como imorais e errados perante Deus. Com toda franqueza, todos os seus pecados (não somente os pecados sexuais) são uma afronta para Deus, que é santo. Por exemplo, em uma sentença se fala para evitar "imoralidade sexual, impureza, luxúria, desejos diabólicos e avareza, que é idolatria... cólera, raiva, malícia, blasfêmia e palavras sujas...". Agora, não existe uma só pessoa viva que poderia dizer que está livre e limpa até mesmo dessa pequena lista de pecados. Deus diz que todos nós pecamos, mas o seu desejo é que não permitamos que nossas vidas sejam reinadas pela imoralidade sexual, impureza, luxúria, cólera, raiva,etc. E você provavelmente concordaria com Ele nesse ponto.
Deus deseja fazer parte da vida de cada um de nós e ter um relacionamento bem próximo conosco; nos guiar segundo o que é certo perante Ele, e, assim, fazer com que experimentamos o que Jesus descreve como uma "vida mais abundante". Ele nos diz o que Ele deseja que experimentemos nessa vida: amor, prazer, paz, paciência, bondade e autocontrole. E quando começamos um relacionamento com Ele, Ele produz essas qualidades em nossas vidas. (Perceba que eu não disse que Ele exige que sejamos amáveis, alegres, pacíficos, pacientes, bondosos). Seu amor, que passamos a conhecer num nível pessoal, nos afeta de tal maneira que nós passamos a amar os outros, sermos pacientes, tratar aos outros com respeito, etc. Um relacionamento com Deus é tão valioso e extraordinário que reflete nos nossos relacionamentos com os outros.
Aqui estão algumas declarações que nos mostram especificamente o que Deus pensa sobre o sexo:
"Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo".(1Coríntios 6:18)
"A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenha-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa, não dominado pela paixão de desejos desenfreados, como os pagãos que desconhecem a Deus. Neste assunto, ninguém prejudique seu irmão nem dele se aproveite. O Senhor castigará todas essas práticas, como já lhes dissemos e asseguramos".(1Tessalonicenses 4:3-6)
"O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros".(Hebreus 13:4)
“E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;” (Romanos 1, 27-28)
É isso aí...

Por que os crentes acham que são os melhores?

on terça-feira, 16 de março de 2010

Por que os “crentes” pensam que a religião deles é melhor do que a religião dos outros?

Esta é uma pergunta capciosa, pois parte do pressuposto que existe uma categoria de pessoas que possa ser rotulada de “os crentes”. Ledo engano.
Aquilo que normalmente é chamado de “crente” é, na verdade, um grupo tão heterogêneo de pessoas e crenças, com convicções tão díspares entre si, que é impossível atribuir a todas elas uma opinião ou uma prática comum. Agrupar Batistas, Presbiterianos, Adventistas, Metodistas, Luteranos, Calvinistas, Testemunhas de Jeová, Pentecostais, Neopentecostais, etc. em uma única salada-mista e rotulá-los de “os crentes” é um erro tão crasso quanto afirmar que tudo o que vive no mar é peixe.
De qualquer forma, aqueles que se consideram superior a quem quer ser seja, em razão das suas práticas religiosas – sejam elas quais forem – não conheceram ainda o Cristo que afirmam seguir. É isso aí...